No meio ao relento eu te vejo, e anda com passos previamente contabilizados, enigmático! Nunca pensei que eu ia poder te tocar ou ao menos falar contigo.
Tudo renasceu em meu peito e eu te amei num toque abusivo e gostoso que me veio até a alma, eu te acompanhei a cada segundo, eu te procurei em cada detalhe, eu te examinei em cada sentido, eu participei de sua vida ilustre, rica, fina e fenomenal.
Procurei sentido quando você me procurou e disse que me queria no meio de uma noite de um sábado perdido, onde eu te amei e você me amou e trocamos realizações e desejos que nunca havia trocado.
Para mim, era algo existencial,
pra você era algo banal,
algo que acontecia a cada 2 dias.
Dói, eu perceber que seu sentimento não foi adequado, dói se sentir usado, fragilizado, desamparado, dói, mas quem disse que ''paixonite '' é algo que não dói?
Dói sim, e como dói.
Te procurei por todos os cantos, te desejei, me inspirei e pra você foi apenas um sexo casual que você tem com qualquer ser humano que possua uma ereção.
Enquanto pra mim se tratou de uma música linda e clássica, pra você tocou uma música sem pudor, onde meu corpo era tudo que você desejaria naquele momento desfrutar.
Que ridículo, que estupido, como me deixei levar?
Ainda sentirei seu toque novamente em minhas mãos, pedindo pra sentir o meu amor novamente, e eu te direi: procura um novo palhaço, aquele que aplauda o seu grande circo.
É meu amigo, sei como é isso. As vezes parece que vivemos um conto de fadas mágico, então percebemos que o vivemos sozinho, mesmo a dois. Por isso prefiro guardar o que ficou de bom, pra mim. Afinal de contas, ter acesso ao outro tem se tornado uma das coisas mais dificeis entre os seres humanos hoje em dia.
ResponderExcluirE olhe, solte o passado, esqueça o futuro e viva o presente... o hoje é o melhor momento que podemos viver.